O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi indiciado pela Polícia Federal (PF) nessa quinta-feira (3), no inquérito das joias. As investigações apuravam se ele e seus assessores se apropriaram indevidamente de joias milionárias que foram presenteadas pelo governo da Arábia Saudita quando ele ainda era presidente. Além dele, mais 11 pessoas foram indiciadas.
De acordo com informações, as joias foram recebidas por Bolsonaro, mas não foram declaradas como patrimônio do Estado como é exigido por lei. Segundo PF, parte delas foram negociadas no Estados Unidos, quando o caso foi exposto, seus seguidores tentaram recomprá-las e devolverem para o governo brasileiro.
O indiciamento significa que a PF possui indícios suficientes para provar o crime, mas cabe ao Ministério Público apresentar uma denúncia formal. Bolsonaro foi indiciado por três crimes, peculato (quando se apropria de bens públicos), associação criminosa e lavagem de dinheiro.
Os presentes incluem um relógio Rolex de ouro branco, anel, abotoaduras e um rosário islâmico, todos itens milionários. Se a denúncia for aceita pelo STF, os indiciados se tornam réus e responderão a ações penais na Corte. A fase seguinte inclui a coleta de provas, depoimentos e interrogatórios, culminando em um julgamento final onde os ministros decidirão sobre a condenação ou absolvição dos réus.
Fonte: G1